Patrimônio histórico – prédios tombados em São Miguel do Oeste

By Macodesc | Geral | Postado às 17:37

Cuidar do patrimônio histórico e cultural de um município garante a preservação da identidade do local e do povo. Afinal, contar é uma coisa, mas ver é outra. Todo lugar tem uma história e São Miguel do Oeste não é diferente. Mesmo que a cidade se modifique e se expanda, a memória social e a arquitetura de época estarão salvas para o conhecimento das novas gerações.

Apesar de São Miguel não ter registro de nenhum patrimônio tombado, há diversos locais preservados. A maioria deles é composta por propriedades privadas, em que os donos se empenham a cuidar para que fiquem para a posterioridade.

Uma das primeiras tentativas de proteger os bens históricos do Brasil surgiu em 1923, mas foi apenas na década de 1930, que se estabeleceram políticas federais de preservação, com a criação de Institutos e Entidades voltados ao assunto. Na mesma época, em 1936, surge um projeto de Mario de Andrade, escritor paulista. O documento se tornou lei em 30 de novembro de 1937 e serviu como base para a fundação do Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – SPHAN, que atualmente é o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura – UNESCO preserva os bens de nível mundial.

Emborainexista tombamento em São Miguel do Oeste, é possível observar que as construções históricas estão sendo preservadas pelos proprietários, que nelas ainda habitam ou cuidam sem a intenção de desmanchá-las. Boa parte desses patrimônios são residências familiares e ficam na zona rural da cidade. As casas são feitas com madeira, em estilo antigo, com sótão e porão.

A área urbana do município também possui três pontos históricos. Uma das primeiras casas de São Miguel é hoje a Imobiliária Apolo. O terreno acabou sendo arrendado e vendido. Outro local importante e que marcou a história da cidade é a Igreja Matriz de São Miguel Arcanjoconstruída em 1943 pela comunidade, e sob a coordenação do primeiro padre do município, Aurélio Canzi. Na época, São Miguel se chamava Vila Oeste. A obra foi considerada uma das maiores de Santa Catarina pela quantidade de material utilizado em sua construção. A Praça Walnir Bottaro Daniel inicialmente se chamava Praça Ipiranga e era um campo aberto com mata abundante. Hoje, ela homenageia o segundo prefeito eleito de São Miguel do Oeste e é uma grande área verde que atrai visitantes por sua beleza, figurando como um dos pontos das principais festividades e encontros.

Nesta praça está o icônico Monumento ao Desbravador, construído em ferro, pesando aproximadamente duas toneladas, Seu intuito é representar a força dos colonizadores. A Gruta Nossa Senhora de Lourdes, construída no fim da década de 1950, é outro marco do patrimônio histórico local. Também foi idealizada pelo padre Aurélio, e neste local o pároco foi sepultado. Até hoje são realizadas missas na Gruta, principalmente em dias especiais como o Natal.

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